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Nos últimos cinco meses choveu apenas 99,5 milímetros em Matão

Dos incêndios debelados em setembro, por enquanto, o maior ocorreu na quarta-feira (11)

Combate ao fogo. A Defesa Civil continua debelando incêndios, atuando sozinha ou em parceria com o Corpo de Bombeiros
Foto: Divulgação

De acordo com os levantamentos da Defesa Civil local, do último dia 1º de abril até a sexta-feira (dia 13), passaram-se 166 dias, dos quais choveu em somente sete choveu: 5 e 17 de abril (respectivamente 35 e 1,5 milímetros); 26 de maio (23,8); 1º e 3 de julho (8,4 e 0,2); 8 e 25 de agosto (10,2 e 20,4). Sendo assim, nos últimos cinco meses, caíram apenas 99,5 milímetros de chuva, conforme as informações da Defesa Civil. Mas os problemas não são exclusivos da nossa região, pois há drástica estiagem e incêndios em aproximadamente 2/3 (dois terços) do país.

“Infelizmente, Matão faz parte desta triste realidade, que causa destruição, morte de animais, péssima qualidade do ar e problemas respiratórios, entre outros danos. Neste ano, não tivemos incêndios somente nos meses de janeiro e fevereiro. Sozinhos ou em parceria com o Corpo de Bombeiros, debelamos um incêndio em março, dois em abril, 13 em maio, seis em junho, dez em julho, 19 em agosto e nove em setembro, até o momento”, cita Luciano Gonçalves Leite, gerente de Proteção e Defesa Civil.

Dos incêndios ocorridos em setembro, por enquanto, o maior aconteceu na quarta-feira (11), novamente no ‘Pulmão Verde’. “Nos preocupa muito é essa estiagem, estes incêndios. Precisamos muito do apoio das pessoas, sendo que está em vigência o nosso Plano de Ação conjuntamente com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal e a Casa da Agricultura”, comenta Luciano.

 

EM AGOSTO

 

Desde 1914, os registros das quantidades de chuvas da Fazenda Citrícola – propriedade da Terral Agro, cujo pluviômetro fica em Gavião Peixoto, na divisa com Matão – atribuem a média mensal de 25 milímetros para o mês de agosto. No referido local choveu 32 milímetros no mês passado, portanto, acima da média histórica.

A Estação Meteorológica da Prefeitura – na divisa do Centro com o Bairro Alto – anotou 30,6 milímetros; a Casa da Agricultura ‘Paulino Rossi’ (Centro), 28,2; Noedir Bordignon, em sua residência (Bairro Alto), 30. Choveu somente um milímetro abaixo (24) da média histórica no Sindicato Rural Patronal (Nova Matão).

Como a média de chuva dos cinco referidos pontos foi de 28,96 milímetros, afirma-se que no mês passado choveu quase quatro milímetros acima da média histórica (25) para os meses de agosto. Contudo, as chuvas caíram somente nos últimos dias 8 e 25, o que fez manter a severa estiagem dos últimos cinco meses e dessa primeira quinzena de setembro.

Levando em conta somente os 32 milímetros que caíram na Fazenda Citrícola, por lá choveu menos em 79 meses de agosto desde 1914. Arredondando a média (para 29) dos cinco pontos que A Comarca consulta para informação do regime pluviométrico, choveu menos em 75 meses de agosto desde 1914, sendo que em 1968 também choveu 29 milímetros em agosto.


Fonte: Rogério Bordignon


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