Matonense pegará adversários fora da zona de classificação
Dos próximos cinco jogos, quatro serão contra equipes que não estariam na próxima fase
- Postado por Natali Galvao |
- sábado, 01 de março de 2025 | 08:46 hs
Os arqueiros. Bruno, Nathan e Rafael com o preparador de goleiros Müller
Foto: Rogério Bordignon
Há 20 anos (2004 e 2005), a Matonense viveu um de seus mais tristes momentos, quando a equipe passou por conturbado período nas mãos de Israel de Jesus e, depois, de Oberdan da Silva. Aqueles tristes episódios são distintos dos que atualmente são vividos pela Matonense. Naquele tempo, os problemas transpuseram as péssimas campanhas que a equipe realizou.
Contudo, se separado somente o quesito pontuação, é hoje que a Matonense vive a sua pior fase, ‘mais negra do que as asas da Graúna do Henfil’, como já afirmaram tantos para descrever que a ‘coisa aqui tá preta’, como já relatou Chico Buarque naquela carta que se tornou a canção ‘Meu Caro Amigo’. Afinal, é a matemática que nos mostra isso.
Desde a sua última vitória por 1x0, obtida em casa diante do Esporte Clube São Bernardo no dia 2 de abril de 2023, passaram-se 28 partidas, das quais cinco perdidas por WO. Dos últimos 84 pontos disputados, a Matonense somou apenas dois: um no empate por 0x0 contra o Bandeirante de Birigui, no Estádio ‘Dr. Hudson Buck Ferreira’, no ano passado; e outro num elástico 3x3 contra o São Caetano, no último dia 16, em Taquaritinga. Sim, em Taquaritinga, porque na atual Série A-4 sequer em casa jogamos ou jogaremos.
É verdade que a tendência é de pelo menos superar a campanha de 2024, quando somente um ponto foi conquistado. A desse ano já igualou a do ano passado, mostra a matemática superficial envergonhada, mas com razão. Teoricamente, o time deverá conquistar mais pontos, porque daqui para frente, no 1/3 final do campeonato, enfrentará quatro adversários que estão fora da zona de classificação (Barretos, Vocem, Jabaquara e Penapolense) e um que hoje está em 6º lugar, o Nacional.
Neste sábado (1º), às 10 horas, a Matonense enfrentará o Barretos, no Estádio ‘Adail Nunes da Silva’ (Taquarão). Desde o primeiro confronto pela Terceira Divisão do Paulista de 1990 – vitória do Barretos em Matão por 1x2 – foram 25 partidas entre os dois times, sendo seis empates, cinco vitórias da Matonense e 14 do Barretos, que marcou 47 gols e sofreu 28.
No outro sábado (dia 8), no Estádio ‘Nicolau Alayon’ (em São Paulo), o adversário será o Nacional, que venceu a Matonense 12 vezes e perdeu quatro. Desde o primeiro confronto, pela Segunda Divisão do Paulista em 1991 (3x1 para o Nacional, em São Paulo), somente um empate aconteceu, por 2x2, em Matão, pela Série A-2 em 2003. O Nacional marcou 40 gols e levou 20. Os dados históricos foram levantados por Fernando Henrique Baldassi.
CINCO GOLS EM OSASCO
Em Osasco, no último dia 22, Audax e Matonense fizeram uma partida bem movimentada e equilibrada. O time de Matão não mereceu a derrota, que veio com um gol de Igor aos 49 minutos do segundo tempo. O placar foi aberto por Athos aos 26 do primeiro tempo, marcando após entrar na área e tocar rasteiro. Bolt recebeu passe entre dois zagueiros, invadiu a área e empatou aos 39 minutos.
O Audax ficou na frente aos 20 minutos do segundo tempo, quando Igor completou passe. O placar ficou igual aos 38, quando Bolt e o goleiro Diego trombaram e a bola sobrou para Fernandinho Bahia empatar. Depois disso, a Matonense teve boas oportunidades para fazer o terceiro gol, mas acabou sendo derrotada. Jogaram pela equipe de Matão: Rafael; Yuri, Luizão, Giaretta e Rafael Nora (Moores); Miguel Molon, Erick, Bodinho (Victor Hugo) e Cristiano; Luiz Guilherme (Fernandinho Bahia) e Bolt. Cartões amarelos para Yuri, Erick, Bodinho, Moores e Miguel Molon.
A 9ª DERROTA
Em Taquaritinga, na tarde da quarta-feira (26), a Matonense sofreu a sua 9ª derrota em dez partidas nesta Série A-4. Aos 28 segundos do primeiro tempo, a bola bateu no braço de Giaretta, sendo desviada dentro da área. O gol de pênalti da Joseense foi convertido por Kevin, no primeiro minuto de jogo, com a bola entrando à meia altura no canto direito de Rafael.
O empate veio com Erick, que marcou de cabeça, aos 38 do primeiro tempo. Aos oito minutos do segundo, Emanuel recebeu passe longo entre o zagueiro Giaretta e o goleiro Rafael – que saiu do gol, mas não chegou a tempo – e fechou o placar em 1x2 para a Joseense. A Matonense jogou com Rafael; Yuri, Luizão, Giaretta (Hiago) e Rafael Nora; Miguel Molon, Erick e Cristiano; Luiz Guilherme, Bolt e Fernandinho Bahia (Victor Hugo). Cartões amarelos para Bodinho, Giaretta e Cristiano. O goleiro Nathan, que estava no banco de reservas, recebeu cartão vermelho.
Fonte: Rogério Bordignon
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