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Matão+Verde ganhou documentário

'Raízes para o futuro' será exibido na noite desta sexta-feira (21), na ACE-Matão

A equipe técnica. Em pé: Eduardo Anunzio, Mauro Alves, Letícia Berniche, Guilherme Paviani, Matheus Ricci; sentados: Jhonatas Oliveira, Luciano de Miranda e Célio de Oliveira
Foto: Leandra Oliveira

Nesta sexta-feira (21), a partir das 19 horas, no Auditório ‘Oscar Lúcio Baldan’ da Associação Comercial e Empresarial (ACE-Matão), acontecerá a apresentação do videodocumentário ‘Raízes para o futuro’, alusivo ao Programa Matão+Verde. Sobre a realização deste documentário, segue a entrevista com o produtor Eduardo Anunzio.

 

Como surgiu a ideia de fazer este documentário?

Em 2007, comecei meu trabalho na TVM (Grupo Centro Paulista de Comunicação) como cinegrafista e produzi muitas matérias sobre diversos assuntos de Matão. Não demorou muito para que eu fosse escalado para cobrir um plantio do Grupo Matão+Verde. Enquanto captava as imagens para a reportagem, me veio a ideia de um dia contar essa história por completo. Os anos se passaram, segui trabalhando com audiovisual em diferentes formatos e adquirindo mais conhecimento, mas essa ideia sempre permaneceu comigo.

 

Qual foi o impulso para contar essa história?

No final de 2023, por meio das redes sociais da Prefeitura de Matão, soube que o município receberia recursos da Lei Paulo Gustavo para produções audiovisuais. Então, iniciei uma jornada para elaborar um projeto que atendesse a todos os critérios desta lei. O Departamento Municipal de Cultura desempenhou papel fundamental nesse processo, promovendo encontros para esclarecer dúvidas. Após cumprir os prazos estipulados, recebi a notícia de que meu projeto havia sido contemplado. Busquei os voluntários do Matão+Verde para apresentar a proposta e, desde a primeira conversa, fui muito bem recebido. Todos se uniram para que essa história pudesse ser contada.

 

Quando o documentário começou a ser produzido?

Em janeiro de 2024, demos início à pré-produção. Fizemos reuniões com o Grupo Matão+Verde para ouvir e registrar toda a trajetória do projeto. A partir disso, Luciano de Miranda assumiu a responsabilidade pelo roteiro, costurando as emoções envolvidas nessa história. Entre fevereiro e outubro, realizamos as gravações, divididas entre depoimentos dos personagens e a cobertura dos plantios ao longo desse período. Nos meses de novembro e dezembro, o foco foi a edição e finalização do documentário. Em seguida, promovemos exibições em escolas municipais e estaduais da cidade, direcionadas a alunos do Ensino Fundamental 2, com o objetivo de inspirar futuros voluntários para o grupo.

 

Quais são os integrantes da equipe técnica?

A equipe técnica conta comigo na direção; Luciano de Miranda (roteiro); Guilherme Paviani (edição e finalização); Célio de Oliveira (operação de áudio); Matheus Ricci (operação de luz); Jhonatas Oliveira, Mauro Alves e Letícia Berniche (operação de câmeras).

 

Qual a duração do documentário? Quais os entrevistados?

Ele tem 19 minutos e 24 segundos e é classificado como livre. Entrevistamos Antonio Carlos Bandeli (aposentado); Rui Roberto de Souza (professor de História); Maria Aparecida Bellintani Ourique de Carvalho (Mariinha, diretora municipal de Ambiente Sustentável e Licenciamento); Marco Antonio Destefani (servidor público) e seu filho, o estudante Vitor Destefani, todos estes integrantes do Matão+Verde, e Guilherme Athayde Ribeiro Franco (promotor de Justiça em Campinas).

 

Tecnicamente, o que norteou a produção do vídeo?

A inspiração veio do cinema. O formato documental sempre me encantou. Junto com a equipe, concluímos que essa era a melhor abordagem: permitir que os próprios voluntários e fundadores contassem essa bela história. A captação foi desafiadora, pois todas as gravações ocorreram em áreas externas, exigindo atenção redobrada com o áudio e as variações de luz, como mudanças repentinas no clima. No entanto, nossa equipe, experiente e dedicada, conduziu tudo com sabedoria, sempre priorizando um resultado final de alta qualidade.

 

De onde vieram os recursos financeiros para a execução?

O documentário foi realizado por meio de uma verba federal da Lei Paulo Gustavo, repassada às prefeituras. A Prefeitura de Matão, por meio da Secretaria de Educação e Cultura, conduziu o processo de seleção, garantindo que os projetos atendessem aos critérios estabelecidos. Após a aprovação, os recursos foram depositados em uma conta específica para a produção. No fim do projeto, cada responsável teve que apresentar um relatório detalhado, demonstrando a aplicação dos recursos.

 

O que significam o Matão+Verde e a Carriola do Saber?

Para mim, esses projetos representam esperança. Com o Matão+Verde aprendi o impacto positivo que a dedicação voluntária pode trazer para o meio ambiente e para o município. A conscientização sobre a importância das árvores e os cuidados com a natureza são fundamentais, especialmente em tempos de mudanças climáticas severas. Já a Carriola do Saber leva esperança por meio do conhecimento, proporcionando acesso gratuito à leitura. A possibilidade de qualquer pessoa pegar um livro e ampliar seu repertório é um presente para a comunidade.

 

Qual a importância desses projetos para Matão?

Diante das mudanças climáticas em nível global, é inspirador ver um grupo de voluntários que, há 18 anos, planta árvores e melhora a qualidade do ar da cidade. O impacto do trabalho deles é imensurável. Talvez este seja o grupo mais importante do momento, pois sua dedicação torna os desafios climáticos um pouco menos severos para a população de Matão.

 

Agradecimentos?

À Deus, por todas as oportunidades. À minha família, que sempre me apoia incondicionalmente. Ao Grupo Matão+Verde, que nos recebeu com tanto carinho e tornou essa experiência ainda mais enriquecedora. À nossa equipe técnica, que se dedicou de corpo e alma ao projeto. A todos do Departamento Municipal de Cultura, pelo suporte essencial durante a execução do documentário. E a todos que acreditaram na ideia e contribuíram de alguma forma. Obrigado!


Fonte: Rogério Bordignon


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