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Crescem a quantidade e tipos de golpes

Muitas pessoas da cidade são enganadas de diversas formas


Nos últimos três anos, a quantidade e as modalidades de golpes aplicados aumentaram consideravelmente. “A crise econômica e – sobretudo – a evolução tecnológica digital, acessível às mãos de todos, fizeram com que os golpistas se especializassem em enganar”, resume o delegado titular da Polícia Civil de Matão, Alfredo Gagliano Júnior, entrevistado por A Comarca.

Há três anos, quais eram os principais golpes aplicados para enganar vítimas e obter dinheiro delas?

Antes desta expansão criminal observada de três anos para cá, os golpes mais conhecidos eram o ‘Do Bilhete Premiado’, ‘Do Presente’, ‘Prêmios Sorteados’ (informados por telefone), ‘Falso Sequestro’, ‘Do Falso Mecânico’, ‘Do Parente em Dificuldade’. Agora, há uma miríade de golpes! A grande maioria deles é aplicada por telefones móveis (celulares) e internet.

Destas novas modalidades, quais as principais já aplicadas em pessoas de Matão?

Muitos sites de vendas de produtos – principalmente de veículos automotores – oferecem vantagens financeiras e, por não divulgarem tantas disparidades entre o preço de mercado e a falsa oferta a ser obtida, provocam uma ânsia na pessoa que a leva a concretizar o negócio, não se atentando ao destino da Conta Corrente, Conta Poupança, etc, quando envia o valor em dinheiro. Na maioria das vezes, a ludibriação é feita utilizando bens já identificados em sites como a serem vendidos. Outros golpes acontecem quando ocorrem os pagamentos, via código de barras.

Existem mais golpes afetando pessoas de Matão?

E como tem! Há hackers pedindo dinheiro como se fossem parentes e amigos que necessitam; há pedidos para ajustes de pendências financeiras a clubes associativos e de serviços; ofertas de dinheiro a juros baixos; contratos falsos. Há ofertas de resgate de Montepios (tipo de previdência privada antiga) a serem resgatados; ofertas de resgate de pecúlios, entre tantos outros.

Há um elemento que interliga os golpistas às vítimas.

Há, o dinheiro! Tudo está atrelado ao dinheiro, às economias de qualquer tipo de falsas vantagens. Há situações em que vítimas bem informadas caem! É um perigo qualquer um de nós cairmos. Estamos sujeitos, sim!

Como evitar?

O princípio fundamental é não enviar qualquer quantia de dinheiro sem se informar realmente sobre o que está acontecendo, sem ter o bem na mão. A relação entre quem compra e quem vende deve ter o pressuposto daquela antiga compra de balcão, ou seja, sei quem está me vendendo do outro lado e confio nele. Procurem se certificar por todos os meios. Também não se abalem com informações sobre sequestro de alguém da família. Podem procurar a Polícia Civil para esclarecimentos, informações, enfim, para receber ajuda no que nos for possível.


Fonte: Rogério Bordignon


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