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A temida Redação dos Vestibulares

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Há anos, a tradicional redação dos vestibulares mais conceituados do país, FUVEST e VUNESP, aterroriza a vida de estudantes que se preparam continuamente a fim de ingressarem nas universidades. Ela que é sinônimo de dificuldade vide aos aparatos tecnológicos fáceis de comunicação os quais fazem parte do nosso cotidiano, tornou-se nota decisiva na hora da aprovação. Entretanto, a grande dúvida é: como sanar essas dificuldades e vencer tal medo?

A resposta é bem simples: treino. O texto dissertativo-argumentativo, gênero cobrado por esses dois vestibulares em questão, exige que o aluno esteja antenado ao mundo e saiba defender seu ponto de vista seguindo uma estrutura clássica de texto.

Ambas as provas propõem temas que estão em evidência no noticiário, trazendo a eles uma abordagem sociológica (problemas da sociedade contemporânea), em que não há uma resposta, porém deve haver um posicionamento sobre ele - a famosa tese.

Em concomitância, as coletâneas são subsídios para que os vestibulandos tenham uma noção mais ampla sobre o que está sendo cobrado. É preciso ler com muita atenção, pois são esses textos de apoio que dão o recorte temático (o que vai ou não para o  seu texto final).

Além disso, é preciso trazer, também, repertório autoral. As duas correções avaliam como o projeto de texto foi estruturado e como a expressão do ponto de vista do aluno junto com o conhecimento escolar constituiu o argumento final.

Outra dica é já deixar evidente na introdução quais perspectivas seu texto pretende abordar (sem desenvolve-las logo de início). O título é opcional tanto na FUVEST quanto na VUNESP, todavia, esse é um recurso expressivo interessante que pode prender a atenção do corretor.

Em suma, a prova de redação não passa de uma prova de leitura (a do mundo e a da escola) em conjunto com uma estrutura clássica: introdução (5-6 linhas); mínimo 2 e máximo 3 desenvolvimentos (7-8 linhas) e a conclusão (4-5 linhas) + o título opcional!

O segredo mestre é a leitura.

Enquanto isso, em outro vestibular bastante conceituado, a UNICAMP, sua prova de redação é considerada mais fácil para a maioria dos alunos porque cobra as demais variações de gênero, exemplo: carta, verbete, bilhete, resumo, etc. A chave de ouro desse vestibular é entender o propósito do gênero (o que está e como está sendo pedido), ter criatividade e se projetar na situação de comunicação buscando atender qual o tipo de texto solicitado. Vale lembrar que só existem 5: argumentativo, expositivo, injuntivo, narrativo e descritivo.

A UNICAMP costuma mesclá-los, portanto basta identificar o gênero solicitado, achar a interlocução textual e mãos a obra! Simples assim!

Prof° Daiane Stevanatto (REDAÇÃO).


Fonte: Da Redação


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