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Fronteiras Brasil precisa de doações

Doações em dinheiro podem ser feitas até a próxima terça-feira (26) pelo site


O Festival ‘Fronteiras Brasil’ acontece anualmente em Matão desde 2009. Neste ano, ele está em sua 9ª edição, com a participação de 25 arte-educadores advindos de universidades públicas, em sua maioria dos cursos de artes da USP, Unesp e Unicamp. Esses artistas estarão em residência na Casa Pipa entre os próximos dias 8 e 22 de julho, atuando em sete comunidades do município com trabalhos arte-educativos.

“Todavia, neste ano o festival está passando por dificuldade maior que se refere à alimentação desses artistas, não conseguindo parceria com nenhum órgão público. A alternativa encontrada foi a criação de uma ‘vaquinha virtual’ para angariar fundos para a compra dos alimentos aos artistas, que trabalham voluntariamente durante duas semanas”, informa Juliano, salientando que é muito simples contribuir financeiramente com o festival.

“É só entrar no site https://partio.com.br/projeto/festival-fronteiras-brasil-2018 e fazer a doação, que tem como valor inicial R$ 15,00. Temos até a próxima terça-feira (26) para atingir a verba solicitada. A contribuição de toda a comunidade matonense é muito importante para que juntos consigamos manter viva a tradição de um dos mais fortes e representativos festivais de arte-educação do Estado”, resume. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3506-2323 ou 99161-2657. “O Festival ‘Fronteiras Brasil’ precisa de você!”, reforça Juliano.

O Festival

O Fronteiras é um projeto cooperativo de repercussão internacional idealizado por Khosro Adibi, que sentiu a necessidade de criá-lo para reforçar a cultura por suas raízes sociais. “O Khosro tem um percurso de vida artística construído pelo autodidatismo. É um artista multidisciplinar – visual, bailarino e pedagogo – nascido no Irã e erradicado na Holanda após exílio”, cita Juliano Jacopini, colaborador artístico da Casa Pipa.

O festival recebe artistas voluntários de diferentes partes do mundo, que trabalham com diversas linguagens (teatro, dança, música, visuais, literatura, circo, cinema) para desenvolverem práticas arte-sócio-educativas em comunidades do município, além de fomentar o intercâmbio cultural entre artistas e comunidade. O projeto já aconteceu em diversos países da América Latina, como Peru, Chile, México e Argentina.

“Foi do festival que nasceu a Casa Pipa em Matão, que abriga o pensamento horizontal de uma comunidade de artistas nômades de diversas partes do mundo que buscam tecer suas práticas artísticas”, coloca Juliano, doutorando em Artes da Cena e mestre em Educação e Arte (ambos os cursos pela Unicamp), pedagogo (USP-Ribeirão Preto) e diretor/ator/pesquisador da Cia. Labirinto de Teatro (www.cialabirinto.com.br).

 


Fonte: Rogério Bordignon


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