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Escolas Municipais realizaram a 11ª Mostra Pedagógica

Atividade foi realizada nos meses de outubro e novembro

O prefeito Cido Ferrari prestigiou a finalização de trabalhos
Foto: Divulgação

Durante os meses de outubro e novembro, as unidades de ensino fundamental (anos iniciais e finais) promoveram a 11ª Mostra Pedagógica, um evento educacional que celebra e expõe os projetos, atividades e trabalhos desenvolvidos por estudantes e professores ao longo do ano letivo. 

De acordo com a diretora do Departamento de Educação, Claudionice Bellintani, a Mostra Pedagógica tem como objetivo compartilhar as conquistas, os aprendizados e as habilidades adquiridas, ao mesmo tempo em que fortalece o vínculo entre a escola, as famílias e a comunidade. Trata-se de uma oportunidade única para envolver todos no processo de aprendizagem dos estudantes da rede pública municipal, e assim promover uma educação participativa e significativa. 

Para o prefeito Cido Ferrari, que prestigiou a finalização de trabalhos, acompanhado do secretário de Educação e Cultura Marcelo Prado e do vice-prefeito eleito Diego Mingorance, “o envolvimento de todos na organização demonstra a qualidade das escolas municipais e também indica que estamos no caminho certo, investindo em infraestrutura, equipamentos tecnológicos e na formação continuada de professores”, disse o prefeito, após agradecer e parabenizar a todos pelos resultados.

Entre os projetos apresentados, destacaram-se atividades como jogos, parlendas e brincadeiras cantadas; brinquedos e brincadeiras das regiões brasileiras; mitos e lendas; regiões do Brasil; Proseando: Ciranda de Contos e Causos; Resenhando; e As Mais Belas Histórias da Mitologia Grega, desenvolvidos pelos estudantes dos anos iniciais. Por sua vez, os estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio dedicaram-se a projetos voltados à Educação Antirracista. 

Dessa forma, essas iniciativas, fundamentadas na legislação vigente (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08) e alinhadas ao Currículo Paulista integram o Projeto Municipal de Educação Antirracista. Neste sentido, a finalidade principal é fomentar a conscientização, a compreensão e o combate ao racismo no ambiente escolar, promovendo a valorização das contribuições históricas e culturais dos povos africanos e indígenas. 

Conforme explicaram as gerentes Andréa Andreatti (séries iniciais) e Michela Adriani (Fundamental II, EJA e Ensino Médio), a implementação de projetos dessa natureza é essencial para a construção de uma cultura escolar mais inclusiva, justa e equitativa.

A educação antirracista, além de ser uma exigência legal, deve ser um compromisso contínuo e integrado à rotina escolar, promovendo mudanças significativas nas práticas pedagógicas e na mentalidade da comunidade educativa, de modo a consolidar um ambiente de respeito e inclusão.

Conquanto, as seguintes escolas realizaram a 11ª Mostra Pedagógica: EMEIF do Campo Fazenda Tamanduá (26/10); EMEF Benta Maria Ragassi Scutti – CAIC (06/11); EMEF Profº Antonio Carlos Manzini (26/11); EMEF Prefeito Celso de Barros Perche – CAJU (07/11); EM Adelino Bordignon (19/11); e EMEF Profª Helena Borsetti (28/11).

Logo na entrada da EMEF Celso de Barros Perches (CAJU) estão fixados cartazes com desenhos e textos que explicam a influência do povo africano na cultura brasileira. Registrou-se expressiva presença de mães, pais e familiares durante o evento de finalização, realizado na quadra do CAJU. 

Já os estudantes do Ensino Médio da Escola Municipal Adelino Bordignon produziram um ‘Mini Museu de Artes’, com maquetes, máscaras, desenhos, miniaturas de arquiteturas históricas, cartazes, esculturas, voltadas ao tema ‘Consciência Negra’, em alusão a trajetória e luta do povo africano no Brasil.

Com ênfase na ‘resistência’ à escravização, bem como a inteligência e força, durante as aulas de história, os estudantes criaram desenhos e recortes de ícones da cultura africana, como por exemplo o retrato de Luísa Mahin, mãe do poeta e abolicionista Luiz Gama. Uma mulher negra, guerreira e revolucionária que participou de revoltas de escravos na Bahia no século XIX.

Durante as aulas de ciências construíram uma maquete, que retratou a importante figura da primeira mulher negra a tornar-se astronauta na história mundial. E, nas aulas de matemática os alunos esculpiram máscaras de argila, para ilustrar a criatividade do povo africano, em relação as suas manifestações culturais, através das artes plásticas. 


Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


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