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Triathlon: Rodrigo Dantas vence no Brasileiro

Ele foi o campeão na categoria de 50 a 54 anos e o 15º colocado na geral

Rodrigo Dantas, em Brasília. Triatleta superou a dor na perna direita e a quebra da gancheira da bicicleta
Foto: Divulgação

No último dia 15, em Brasília (DF), Rodrigo Dantas de Lucas disputou o Campeonato Brasileiro de Triathlon. Na modalidade Sprint, ele foi o campeão na categoria de 50 a 54 anos e o 15º colocado na classificação geral ao marcar o tempo de 1 hora, 7 minutos e 17 segundos (1h7’17’’). Rodrigo é professor doutor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP-Matão), na área de Matemática, e compete como amador.

O percurso foi de 750 metros de natação, 20 quilômetros de ciclismo e cinco quilômetros de corrida. “Tive alguns contratempos no dia anterior à prova, quando cheguei a Brasília. A gancheira da minha bike foi quebrada na viagem e tive que passar metade do dia atrás de bicicletaria para tentar comprar outra peça. Por não se tratar de uma peça padrão, acabei conseguindo uma outra peça usada – trincada, mas melhor do que a minha. Corri o risco da peça quebrar durante a prova”, diz Rodrigo.

“Além disso, fui competir com uma lesão na perna direita, que senti três semanas antes da prova e me impossibilitou de correr durante esse período. Não sabia se conseguiria terminar a etapa de corrida na prova. Largamos com muita chuva, que permaneceu durante toda a etapa, dificultando um pouco mais, pois o Lago Paranoá ficou com as águas bem mexidas, dificultando a etapa de natação, na qual foi proibido o uso de roupa de borracha”, conta o triatleta.

“No ciclismo, foram duas voltas de dez quilômetros, percorrendo a Ponte Juscelino Kubistchek e proximidades. A corrida foi disputada em uma avenida ao lado da orla; senti a lesão desde o início, mas como vi que estava com uma boa vantagem para o segundo colocado de minha categoria, diminuí o ritmo para conseguir suportar a dor e terminar a prova”, relata Rodrigo, patrocinado pela Oxiquímica.

Ele agradece a Claudionor Santana (sócio administrador da Oxiquímica); Mariana Ohata e Reinaldo Colucci, da OhataColucci; ao fisioterapeuta Alexey Polito, “que fez o que pode para me deixar sem dor na perna até a prova; e à professora doutora Liliana Figueiredo Andrade de Oliveira Ramos (Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - EBTT), atuante na área de Educação Física no IFSP-Matão, que está sempre me apoiando e conseguindo parcerias para eu poder treinar em Matão”.

 


Fonte: Rogério Bordignon


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