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Sincomércio-Matão alerta contra fraudes

Preocupação se refere a boletos falsificados, mensagens via SMS e telefonemas

Toninho Giannini e Pedro Simeoni. Sincomércio e Sicoob se unem para alertar a população, sobretudo os comerciantes
Foto: Rogério Bordignon

O Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio-Matão) alerta a população – sobretudo os comerciantes – quanto a golpes que ocorrem através de transações bancárias como boletos falsificados, mensagens de texto enganosas por SMS, telefonemas fraudulentos para confirmação de dados e Pix.

“Indicamos precaução a todos, pois fraudes ocorrem com muito mais frequência. Confirmem e tirem suas dúvidas junto a instituições financeiras – bancos e cooperativas – para evitar prejuízos”, recomenda o presidente do Sincomércio-Matão, Antonio Geraldo Giannini (Toninho).

A seguir, entrevista com Pedro Luiz Cecchetto Simeoni (gerente da Agência 4434 do Sicoob) e Toninho.

 

O que ocorre com os boletos?

Pedro - Os fraudadores emitem um boleto falsificado, que parece ser o original. Muitas vezes, a confiança da pessoa que recebe este boleto é tamanha que ela sequer confere dados como nome da empresa e número do CNPJ. Outras vezes, o nome da empresa recebedora é mantido no boleto, mas o número do CNPJ, dados bancários e do código de barra principalmente são alterados para favorecimento do golpista. Existem variantes quanto ao crime do boleto falsificado. O problema se torna insolúvel para o pagador quando este autoriza o pagamento pelo aplicativo ou usa canais de atendimento digital.

Toninho - É extremamente necessário conferir a veracidade do boleto, checando o nome, o CNPJ, código da instituição e principalmente a confirmação do pagamento, onde são demonstrados os dados do favorecido quando é solicitada a senha para efetivação do pagamento. Na dúvida, cabe entrar em contato com o emissor do boleto. Se o cliente pagar o boleto fraudulento, a instituição financeira nada poderá resolver.

 

E quanto ao SMS?

Pedro - Geralmente é um tipo de golpe praticado pelo telefone celular, no qual a pessoa recebe um SMS do criminoso ameaçando-a de consequências sérias caso ela não realizar o procedimento solicitado por link disponibilizado pelo meliante. Ao clicar neste link, o usuário é redirecionado para uma página falsa de alguma instituição. Este tipo de fraude visa ter acesso às informações do usuário, como senha e número do cartão. É fundamental informar que a cooperativa ou o banco não enviam link para qualquer tipo de serviço.

 

Também há o telefonema fraudulento.

Pedro - É uma ação em que o golpista se passa por uma falsa central de atendimento de uma instituição financeira, solicitando aos clientes – via telefonema – o restauro do dispositivo de segurança. Se passam por atendentes, gerentes, usando até nomes de funcionários da praça onde o cliente possui a conta e pedem informações para invadir a conta bancária, informando um link para esta transmissão de dados. É importantíssimo informar que a cooperativa ou o banco não fazem telefonemas para confirmação de dados.

 

Tem fraude no Pix?

Toninho - Ao usar este mecanismo, a pessoa deve atentar para a conferência dos dados do favorecido, pois não existe estorno bancário no caso do pagamento via Pix.

 

Então, toda atenção é necessária.

Pedro - Em qualquer situação duvidosa, entrem em contato com suas cooperativas, com seus bancos. A informação correta evita prejuízo.

Toninho - Prestem muita atenção em relação a qualquer tipo de contato que envolva pagamento ou solicite envio de dados. Não caiam em armadilhas, em golpes. Estamos à disposição para colaborar, para evitar um mal danado que cresce frequentemente.

 

Entidade apoia reajuste no teto do Simples Nacional

Valores defasados fazem empresa que cresceu lidar com carga tributária maior

 

O Simples Nacional existe para fomentar o crescimento de milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs). Oferecendo carga tributária menor e obrigações simplificadas, o mecanismo traz ganho de tempo e de recursos financeiros, o que é fundamental para quem mais gera empregos no país e luta para crescer.

“Mas há um problema: o teto de receita do Simples Nacional está defasado. E os empreendedores que conseguem crescer acabam ultrapassando o limite. Com isso, precisam lidar com uma carga tributária maior e perdem recursos que poderiam ser investidos no próprio negócio. É como se fosse uma punição pelo sucesso empresarial. Isso não está certo!”, considera Antonio Geraldo Giannini (Toninho), presidente do Sincomércio-Matão.

“Nossa entidade apoia o reajuste dos referidos valores e junta-se a uma mobilização pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 108/2021, que tramita no Congresso Nacional, ou seja, na Câmara dos Deputados Federais e no Senado”, destaca Toninho.
 


Fonte: Rogério Bordignon


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